28/03/2019

Nova diretoria do IAP é empossada

A nova diretoria do Instituto dos Advogados do Paraná (IAP) foi empossada nesta quinta-feira (28/3), em um almoço-palestra no Graciosa Country Club. Os advogados Tarcísio Kroetz (presidente), Luis Felipe Cunha (vice-presidente), Guilherme Brenner Lucchesi (secretário-geral) e Francisco Zardo (tesoureiro) assumem a gestão do IAP no biênio 2019/2021.
Em seu discurso, Kroetz, como novo presidente do IAP, ressaltou o atual cenário jurídico brasileiro. “A advocacia está recebendo, como incentivo do poder executivo, a ameaça de liberação do pagamento das anuidades para a Ordem, a dispensa do exame obrigatório para o ingresso no ministério da advocacia”, referindo-se às propostas que tramitam em Brasília, como os projetos de lei que propõem o fim do Exame de Ordem. O presidente do IAP também ressaltou a expectativa que se têm nos advogados em sua atuação no exercício da cidadania, na proteção do estado de Direito, da democracia e em especial da dignidade da pessoa humana.
O ex-presidente Hélio Gomes Coelho Júnior relembrou a sua jornada a frente da instituição. “Conduzir o IAP, com tão competente diretoria, por dois anos, foi uma surpreendente jornada, que mixou servir, compartilhar e aprender”, disse. Gomes Coelho também ressaltou os desafios de sua gestão como a difusão da cultura jurídica e a prática da ética. “Fizemos a boa vigília dos princípios democráticos e colaboramos com a Ordem dos Advogados do Brasil, filha predileta do Instituto. Demos, também, a devida concretude ao estatuto da instituição imaginada e criada pelo notável Pamphilo D’Assumpção”, concluiu.

Supremocracia em Crise

“O Supremo Tribunal Federal (STF) sempre foi visto como uma espécie de substituto de poder”, afirmou o professor Oscar Vilhena Vieira em sua palestra com o tema “Supremocracia em Crise”. Para ele, a instituição poderia apresentar soluções em situações de conflito. “É uma instituição importante, como aquelas que moldam a cultura política brasileira”, afirmou.
Vilhena questiona como essa instituição que surgiu como organização de destaque acabou se tornando o modelo que temos hoje. O motivo é a interferência durante os regimes de exceção. “O Supremo deu um forte incentivo para a criação de novos partidos políticos, o que gerou uma crise de presidencialismo de coalisão exacerbado.”

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